Ao planejar uma estratégia e identificar práticas de gestão do conhecimento, é muito comum que profissionais pensem que não é possível começar quando não há software disponível. Os recursos de tecnologia de informação são sim importantes para aproximar as distâncias; possibilitar o armazenamento e a recuperação da informação de maneira mais prática e para padronizar e dar visibilidade aos conteúdos.
Por outro lado, eles não são essenciais para começar a implantar uma cultura voltada ao compartilhamento e à colaboração. Nonaka e Takeuchi, referências em gestão do conhecimento, afirmam que o conhecimento tácito e o explícito não são entidades separadas, mas complementares. Eles propuseram um modelo que contempla quatro modos de conversão do conhecimento: socialização, combinação, internalização e externalização.
Segundo eles, o processo de construção do conhecimento, ao contrário da informação, diz respeito a crenças e compromissos e está essencialmente relacionado à ação, à atitude e a uma intenção específica.
É “um processo humano dinâmico de justificar a crença pessoal com relação ‘a verdade’ ” (Nonaka e Takeuchi, 1997)
Por isso, não se preocupe! Você pode iniciar um projeto de gestão do conhecimento sem investimento em softwares caros ou em consultorias para auxiliá-lo na implantação. O segredo é começar por práticas que estimulem o compartilhamento de conhecimento tácito e a troca de informações presencialmente. Confira o infográfico abaixo com 5 práticas simples para implantar sem depender de tecnologia e, ainda, os seus principais benefícios.
Estas são as cinco práticas que destacamos. Caso tenha ideia de outras, deixe nos comentários.
1 Lições aprendidas
2 Boas práticas
3 Palestras internas
4 Comunidades de prática presenciais
5 Mentoria com especialistas